Pastel da Feira
Um dos mais queridos dos brasileiros, o pastel da feira é sagrado aos domingos. A base desta iguaria é uma mistura de farinha, que depois é frita em imersão. São modelados em formato de envelope e recheados tradicionalmente com carne ou queijo, mas também há diversas combinações salgadas e doces.
No Brasil, o pastel surgiu por volta de 1890, no sudeste do país, por intermédio dos imigrantes chineses que adaptaram a receita do gyozá e do rolinho de primavera (harumaki) de acordo com os ingredientes dispostos no país. Apesar de existir há muito tempo, só em 1940 que o pastel começou a fazer sucesso nas ruas, quando refugiados japoneses vieram ao Brasil fugindo da Segunda Guerra. Por medo de sofrerem preconceitos no Brasil, os japoneses se camuflaram entre os chineses, copiando seu estilo de vida, sendo um deles o de fritar pastel, e assim, abriram as clássicas pastelarias que se popularizaram no país inteiro.
A tradicional feira livre, onde os pastéis podem ser encontrados, existe há mais de 100 anos no Brasil, e foi através dela que os japoneses disseminaram esta iguaria, com recheios de acordo com a cultura de cada região. Mas a verdade é uma só: a melhor combinação é o pastel da feira com o caldo de cana, que se tornou um tradicional hábito dos brasileiros aos domingos.
A receita do pastel é muito simples e fácil e é composto de farinha, água, óleo, sal e cachaça. Após misturar todo os ingredientes, a massa é aberta e recheada de forma criativa, seja doce ou salgado. Depois é só fritar, e está pronto para fazer sucesso em qualquer lugar.
Acompanhe esta saborosa iguaria em: Paladar Estadão - Massa de Pastel de Feira
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