Sagu de Vinho com Creme de Baunilha

O sagu vem do amido que pode ser extraído de várias espécies de plantas, conhecidos por saguzeiros. É feito a partir do amido processado encontrado no interior do tronco dessas plantas. 

No Brasil, a origem do sagu é indígena, e é feito através do amido de mandioca, também conhecido como fécula de mandioca. Para a mandioca virar o sagu, ela é limpa e ralada bem fina, depois é acrescentada água. Essa mistura vira uma espécie de goma bem úmida, que é passada por uma peneira de tecido grosso.  Para que o sagu saia em formato de bolinhas, é preciso ao peneirar, que os movimentos com a peneira sejam circulares. Assim, a goma se transforma em bolinhas, que vão para um tacho em temperatura controlada e, depois, são postas para esfriar. Formam-se, assim, as bolinhas duras de aspecto branco, que quando cozidas, amolecem e ficam transparentes. 

Com o vasto número de imigrantes, principalmente da Itália, o sagu acabou recebendo um toque europeu. O vinho tinto, muito consumido na região sul do Brasil, foi incorporado a receita indígena, surgindo assim o sagu de vinho.

O sagu de vinho com creme de baunilha é uma sobremesa simples, porém muito saborosa original da região Sul, agrada o paladar mais adulto em sua maioria, devido ao vinho. O creme  de baunilha também foi acrescentado na receita, dando suavidade ao doce. Esta é uma iguaria tradicional e muito presente nas casas das famílias brasileiras.

Veja esta receita tradicional em:  Coisas da Leia: Sagu de vinho


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